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Ensinar é uma viagem (de ida) construída passo a passo!...

Helena Galvão
Agrupamento de Escolas N.º 2 de Elvas

Um professor, para além do conhecimento dos conteúdos de ensino, necessita possuir um leque abrangente de saberes, didácticos e transversais, fruto da sua formação contínua, das trocas de experiências com colegas, consolidados “passo a passo” ao longo da sua carreira. Ensinar é uma tarefa singular e exigente. Para além do domínio dos conteúdos, é necessária a mobilização de uma diversidade de recursos, conhecimentos, “know-how”, ferramentas, atitudes, com vista à resolução eficaz de situações complexas e imprevisíveis. Esses recursos vão desde a área das Ciências Humanas até à reflexão sobre as práticas, passando, necessariamente, pela inovação. A formação deve, pois, contemplar a diversidade e as situações profissionais que os professores têm que enfrentar na sua realidade escolar quotidiana.

Philipe Perrenoud afirma que “As competências constroem-se em formação, mas também ao sabor da navegação diária de um professor, de uma situação de trabalho à outra. Nesta perspectiva, a formação de professores deve procurar conciliar, no dia-a-dia da sala de aula, as questões de natureza científica com a prática, indo ao encontro das necessidades diárias, saberes de experiência, envolvimento e eficácia.

Numa altura de mudança, na qual somos confrontados, a todo o momento, com novas tecnologias, é crucial ter capacidade de inovação. O professor sente necessidade de unir esforços e munir-se de todas as ferramentas de trabalho eficazes, nas quais a mudança, a interacção e a inovação são a “pedra de toque”.

A minha maior preocupação tem sido a renovação didáctica e a inovação pedagógica, procurando, deste modo, “despertar” os alunos, encorajá-los a terem curiosidade/vontade, quererem aprender, interagirem em sala de aula e construírem o seu próprio conhecimento de forma participativa e partilhada. Em contexto de sala de aula temos, cada vez mais, de lidar com a heterogeneidade dos alunos e não podemos ficar indiferentes a essa realidade. E como motivar os alunos, tendo em conta essa diversidade?

Para dar resposta a essa inquietação frequentei, recentemente, uma acção de formação em Quadros Interactivos Multimédia, uma área em que tenho algumas lacunas, mas que é decisiva para uma abordagem inovadora, nomeadamente no ensino das línguas estrangeiras.

Sabemos como as TIC são apelativas e motivadoras para os alunos, possibilitando aulas muito participadas, dada a multiplicidade de recursos que comportam,  facilitando, no meu caso, o desenvolvimento das competências essenciais da língua inglesa. A interactividade, envolvimento dos alunos, inovação, criatividade e actualidade são os aspectos mais positivos. Os flipcharts são construídos para que se possam explorar/utilizar diversas ferramentas, possibilitando uma maior intervenção e interacção com o grupo turma. Na sua elaboração tem-se acesso a outros recursos, como imagens, vídeos, simulações. Por conseguinte, os alunos conseguem utilizar o QIM e “aprender a aprender” autonomamente.

Esta acção de formação foi muito pertinente e de suma importância, pois permitiu a aquisição/desenvolvimento de competências que proporcionam ao docente a utilização dos QIM como recurso pedagógico no processo de ensino e de aprendizagem e no desenvolvimento de estratégias de ensino. Foi importante aprender a implementar metodologias/didácticas suportadas por instrumentos TIC inovadores e facilitadores das aprendizagens, promovendo a qualidade do ensino e a melhoria das aprendizagens.

Este novo recurso vai permitir uma melhoria das minhas práticas profissionais e da qualidade das minhas aulas, uma vez que o QIM, utilizado de forma equilibrada, irá permitir a implementação de estratégias que proporcionam aulas muito apelativas e motivadoras, onde todos são chamados a participar e a construir o seu próprio conhecimento num trabalho plural e partilhado.

Em suma, estou certa de que adquiri mais alguma “bagagem” para continuar esta minha viagem singular!…