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- Editorial -

 

Educar Sempre

A Minha Escola

Crónicas de Aprender

Entrevista

Cartoon


 

 

Editorial

Luísa Moreira
CEFOPNA

 

 

A mente que se abre a uma nova ideia

Jamais voltará ao seu tamanho original.

Albert Einstein

No mês de abril é sempre assim: - A lembrança da conquista da Liberdade devolve-nos a fé nos possíveis. Voltamos a olhar o mundo, e o mundinho enorme que é a Escola, com outros olhos e muita confiança. Sabemos, claro!, que o ano letivo foi difícil, que se aproximam os exames (com toda a angústia e excesso de trabalho que isso implica), que olhamos para trás e pensamos que o tempo voou, que muita coisa mais gostaríamos de ter feito. A PROFFORMA faz o mesmo exercício reflexivo: - Já devia ter sido publicada… Mas as exigências são muitas e, com a preocupação de fazer sempre melhor, o tempo foi passando.

Agora, sem parágrafos de desculpa, aqui estamos para dar forma à letra da opinião. Cada vez mais, cremos, faz sentido  parar e pensar, escrever e ler. Porque a Escola que queremos não é, com certeza, a das reprovações, a do insucesso e abandono. Vivemos, sem dúvida, num tempo de mudança e à Escola colocam-se, talvez, os maiores desafios de sempre. 

É preciso olhar a pessoa que mora em cada aluno, é preciso desenvolver aprendizagens colaborativas, é urgente construir uma Escola inclusiva de facto. E, ousamos afirmar, é aos professores, ou sobretudo aos professores, que compete concretizar a mudança. Não experimentando, não inventando, mas pensando e colocando ao serviço de todos a sabedoria e experiência de cada um. É isto que uma vez mais, a PROFFORMA se propõe fazer: - Facilitar a leitura de textos redigidos por quem pensa e quer partilhar o seu pensamento!

Neste número, contamos com a presença do professor Joaquim de Azevedo, sem dúvida uma referência no mundo da Educação em Portugal.

Numa entrevista tecida de atualidade e saber, o Professor Joaquim de Azevedo abre-nos caminhos para a mudança que desejamos. Sem gorduras excessivas nas respostas, aponta-nos caminhos, mostra-nos realidades diferentes.

Acreditamos que é possível fazer melhor. Não podemos aceitar que o insucesso e o abandono continuem a ser presenças assíduas na vida dos nossos alunos e é por isso que, com esforço e muita vontade, a PROFFORMA continua a existir como documento ativo e partilhado.

A si, que nos lê, deixamos o nosso obrigado e deixamos, também, o desafio de dizer presente. Este é o espaço de todos, e não apenas dos eleitos. Este é o espaço que existe por sua causa. Por causa de todos os professores, pais, e comunidade educativa que não se reveem na Escola da lamentação, na Escola do comodismo e cumprimento de normativos.

Desejamos, a todos, uma leitura interessante. Que a Liberdade de cada leitor dê nova vida à livre escrita de cada autor.

Até ao próximo número!