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- Editorial -

 

Educar Sempre

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Editorial

Luísa Moreira
CEFOPNA

 

 

"O grande problema do nosso sistema democrático é que permite fazer
coisas nada democráticas democraticamente."

José Saramago

Uma dúzia. Uma dúzia de edições da PROFFORMA feitas, todas, com esforço, vontade de ajudar a crescer as nossas Escolas e desejo de partilha. Doze números que mostram, sem margem para dúvidas, que as Escolas existem e estão vivas, para os alunos, pelo profissionalismo, competência e vontade dos professores.

Tem sido preocupação da PROFFORMA, a par com a divulgação de opiniões críticas, a apresentação de trabalhos de diferentes profissionais ligados à Educação. Cremos, sinceramente, que estes textos podem ajudar, têm ajudado, a enriquecer o pensamento sobre a Escola que temos, e somos, e a que queremos ser.

Neste número, foi com muito prazer que entrevistamos a professora Maria José Mariano, especialista em avaliação de desempenho docente. Fizemo-lo sem medos, certos de que a avaliação é um processo que, se justo e rigoroso, é desejado por todos os profissionais.

Mas o número 12 da PROFFORMA vê a luz, os enteres e os deletes, num período que, historicamente, é relevante para Portugal. Estamos a viver os 40 anos do 25 de Abril. 40 anos de democracia que, cremos, também deve ser uma verdade na Escola. A aprendizagem da cidadania, a adoção de comportamentos democráticos, a compreensão, e assunção, dos valores de uma sociedade humanista devem ser prioridades da Escola pública. Faz sentido, por isso, pensarmos no presente da Escola que temos, para podermos construir a Escola de amanhã. E, assim, não faz sentido que continuemos apenas centrados nas aprendizagens formais, na realização de exames, na reprodução de modelos que, por vezes, são por si mesmos desajustados do mundo atual.

No número DOZE da PROFFORMA, ousamos desejar uma Escola efetivamente livre! Livre de preconceitos, livre de prisões de pensamento, livre de amarras burocráticas que nos não deixam crescer. Nos 40 anos de Democracia, prática que, por vezes, nos parece utópica, cabe às Escolas construírem e agirem para mudar.

Num dos muitos emails reencaminhados, naquelas correntes virtuais que pretendem favorecer mudanças, pode ler-se “Cuida de mim, se não vou partir. A tua Democracia”. É isso que propomos às Escolas que façam, aos professores que provoquem e liderem. Que as Escolas sejam espaços de aprendizagens e práticas de liberdade efetivas onde se cuide da Democracia. Que a PROFFORMA seja o veículo de divulgação das nossas ideias, da nossa competência e Razão.

A todos os que colaboraram, um imenso obrigada!

Até ao número 13….