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Alterar rotinas

Carlos Manuel Serra
Escola Secundária de São Lourenço

Uma semana cultural numa escola altera rotinas e ritmos.

Promover a cultura, dinamizar, convocar a comunidade, partilhar saberes, traçar novos horizontes, fintar a timidez, organizar atividades, abrir a escola ao exterior, sintonizar energias, reforçar a cultura de escola.

Podia continuar a enumeração para ensaiar os objetivos de uma semana cultural.

Retrospetivando a III Semana das Línguas da Escola de S. Lourenço, muitas metas previamente delineadas foram, a meu ver, alcançadas. Olho para o programa e vejo o empenho de um departamento que agrega vários professores de português, inglês, espanhol (o francês e o latim estão adormecidos) em criar ruturas no dia a dia escolar.

Palestras, debates, peddy pappers, jornadas de leitura, representações teatrais, diálogos «pessoanos», commercials, sevilhanas, festival de curtas metragens em língua castelhana, desfile de poetas portugueses e um jantar queirosiano na Escola de Hotelaria de Portalegre.

No parágrafo, anterior, resumo um leque de atividades que envolveram centenas de alunos numa semana vertiginosa, em final de ano letivo, mas profícua.

Uma palestra organizada pelas professoras de espanhol e inglês (Quiz Cultural) e um painel alusivo ao tema «a importância de saber português e de dominar a língua» abriram a semana. Esta última iniciativa contou com a presença de um político, um advogado, um jornalista e uma estudante do ensino superior. O peddy papper fez suar a camisola e ativar os conhecimentos em língua inglesa, tendo as equipas participantes reconhecidos todos os recantos e encantos da escola.

Ah!, as II Jornadas de Leitura, desta vez no ginásio da escola, porque o espaço da biblioteca era exíguo para uma plateia que superou os 200 alunos, uns vindos da Escola Cristóvão Falcão. Em simultâneo, na sala de exposições, diversas cenas do Frei Luís de Sousa subiram romanticamente ao palco sob o olhar atento de muitos estudantes do 11º ano. No final da manhã, Fernando Pessoa e amigos, isto é, Caeiro, o mestre, Reis, o estóico, e o engenheiro naval Campos, beberam um copo na esplanada da sala de exposições e dialogaram sobre o «drama em gente» pessoano.

Os commercials ingleses e as sevilhanas animaram a manhã de quinta-feira. Mais uma vez, o ginásio esgotou para ver a dança andaluz interpretada por um grupo de raparigas portalegrenses.

À noite, o merecido jantar queirosiano, na Escola de Hotelaria. Já tínhamos tido a visita de Garrett e de Pessoa, faltava convocar Eça. E o escritor realista trouxe amigos (Carlos da Maia, Maria Eduarda, Ega, Cohen, Jacinto, Raquel), para lerem excertos dos seus romances, jantarem connosco e escolherem a ementa: canja à Jacinto, Bacalhau à Alencar, Arroz doce à Primo Basílio, queijadas de Sintra.

Para encerrar, um clássico do grupo de espanhol: o III festival de curtas metragens, com 5 filmes a concurso. Os poetas portugueses desfilaram na escola e leram alguns poemas na biblioteca da escola. E mesmo para terminar, a projeção do filme em língua inglesa A Invenção de Hugo.

Os melhores momentos de todas as atividades podem ser vistos no blogue e no facebook da biblioteca da escola.

http://www.youtube.com/watch?v=u5-FxtYv1pg&feature=plcp

http://poemasparaofuturo.blogspot.com/

http://www.facebook.com/biblioteca.s.lourenco